Sendo a sua veia uma mina rica em poesia onde garimpa e faz correr sua límpida essência, tem sido para mim natural encontrar em verso o que me vem da sua leitura. Deixe-me hoje ser prosaico e comentar a sua prosa aqui nestes comentários, chamando a atenção a um de seus leitores. Também eu me sinto um pouco “invasor” do seu blog, quase “blogando” nele ultrapassando aqui, com o prazer que me dá lê-la e desse prazer escrever, a minha falta de paciência para ter um que seja meu. Isto porque sempre aqui me senti bem, deixe-me ter este comentário a um seu comentário que dalgum modo me tocou...
i Aos poucos fui dando conta, comecei a ter um blog, o teu! ii Estranho, ainda ninguém percebeu que você sou eu? Até eu! [nem me passou perguntar... e tu/você?] iii Tanto quis ser outro que acabei por ser: o heterónimo da(s) palavra(s) assim, escrita(s) por mim iv É que somos tão diferentes que, só fingindo, seriamos o mesmo e isso é possível em Poesia... v - Eu sou Assim - Eu sou a Sina - A minha sina? - Só se for a sua Sina! Assim | 11.19.04 - 3:56 pm | #
Continuando, ainda antes de ontem; vê se não estava (ins)pirado!... Estava a pensar mudar... escrevendo coisas que antes... de vir já tinha escrito.
mu(n)do
i HOJE nesse dia hoje será ontem terei começado
a escrever para amanhã até si
e desse dia demora a noite nesta hora
a fazer uma dúzia destes versos
ii TALVEZ em tal vez sem quando vago já - o - como
talvez tenha havido uma primeira vez?
um dia mais deslumbrante único!
onde teria começado a escrever para você
ainda faltam duas dúzias, deveras! Assim | 11.19.04 - 4:04 pm | #
Ah! Há um soneto... também passarei! Não sei como consegue, está a dar vida à minha vida!
iii O MUNDO a matemática mais elementar dos dedos
segurando a esferográfica de esfera
globo eu terra girando tinta
pinto neste dizer o mundo!
iv MUDE mudo já não sou mudo
já não escrevo de si
digo de mim tudo
o que pode ser mu(n)do
mu(n)do: HOJE TALVEZ O MUNDO MUDE Assim | 11.19.04 - 4:16 pm | #
Fui à procura do soneto e encontrei isto:
Dum heterónimo para si mesmo ou de como o mesmo pode ser outro já que é “outro” ou como é estranho os nomes alterarem as pessoas, bem como se verifica não ser a mesma coisa falar ou estar calado ou ainda outra conclusão qualquer ou nenhuma.
É ESTE ENCONTRO "entre nós", dentro d(entro)...
Eu próprio falo comigo como amigo, às vezes não tenho muito tempo como agora
Aproveito e mando um abraço já agora, melhor dizendo dois e as mãos com que escrevo sobre o teclado
Depois volto à sensação do ritmo sem sair do prazer de escrever "entre nós"
T(tu+eu)eu, Assim
«Os homens valem por diferentes modos, o mais seguro de todos é a opinião dos outros homens», “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, Machado de Assis. (17.11.04) Assim | 11.19.04 - 4:27 pm | #
*PARA, POIS, PORQUE... soneto amigo... (à=a+a) amiga
Quem quiser viver a vida com fantasia Pode-se encher de amor e maravilha Enriquecendo toda a sua bela poesia Deve é saber que não é uma ilha!?...
Não te doas amor das palavras dor Poderem ser a rimar com sentimento Que nunca fica quieto a ganhar bolor Nem se queda parado num momento!
Prevenido o poeta previne a leitura Com o corpo e alma da sua pessoa Que ele próprio assume em figura
Para lá da retórica dos seus versos Pois não se queda em sons que soa P*orque sabe podem ser controversos (16.11.04) Assim | 11.19.04 - 4:35 pm | #
3 Comments:
começo por ti, teu lugar aqui:
Sendo a sua veia uma mina rica em poesia onde garimpa e faz correr sua límpida essência, tem sido para mim natural encontrar em verso o que me vem da sua leitura. Deixe-me hoje ser prosaico e comentar a sua prosa aqui nestes comentários, chamando a atenção a um de seus leitores. Também eu me sinto um pouco “invasor” do seu blog, quase “blogando” nele ultrapassando aqui, com o prazer que me dá lê-la e desse prazer escrever, a minha falta de paciência para ter um que seja meu. Isto porque sempre aqui me senti bem, deixe-me ter este comentário a um seu comentário que dalgum modo me tocou...
SEM COMENTÁRIOS
i
Aos poucos fui dando conta, comecei a ter um blog, o teu!
ii
Estranho, ainda ninguém percebeu que você sou eu? Até eu!
[nem me passou perguntar... e tu/você?]
iii
Tanto quis ser outro que acabei por ser: o heterónimo da(s) palavra(s) assim, escrita(s) por mim
iv
É que somos tão diferentes que, só fingindo, seriamos o mesmo e isso é possível em Poesia...
v
- Eu sou Assim
- Eu sou a Sina
- A minha sina?
- Só se for a sua Sina!
Assim | 11.19.04 - 3:56 pm | #
Continuando, ainda antes de ontem; vê se não estava (ins)pirado!... Estava a pensar mudar... escrevendo coisas que antes... de vir já tinha escrito.
mu(n)do
i
HOJE
nesse dia
hoje será ontem
terei começado
a escrever
para amanhã
até si
e desse dia
demora a noite
nesta hora
a fazer
uma dúzia
destes versos
ii
TALVEZ
em tal vez
sem quando vago
já - o - como
talvez tenha
havido uma primeira
vez?
um dia
mais deslumbrante
único!
onde teria
começado a escrever
para você
ainda faltam duas dúzias, deveras!
Assim | 11.19.04 - 4:04 pm | #
Ah! Há um soneto... também passarei!
Não sei como consegue, está a dar vida à minha vida!
iii
O MUNDO
a matemática
mais elementar
dos dedos
segurando
a esferográfica
de esfera
globo eu
terra girando
tinta
pinto
neste dizer
o mundo!
iv
MUDE
mudo
já não sou
mudo
já
não escrevo
de si
digo
de mim
tudo
o que
pode ser
mu(n)do
mu(n)do:
HOJE TALVEZ O MUNDO MUDE
Assim | 11.19.04 - 4:16 pm | #
Fui à procura do soneto e encontrei isto:
Dum heterónimo para si mesmo ou de como o mesmo pode ser outro já que é “outro” ou como é estranho os nomes alterarem as pessoas, bem como se verifica não ser a mesma coisa falar ou estar calado ou ainda outra conclusão qualquer ou nenhuma.
É ESTE ENCONTRO
"entre nós", dentro d(entro)...
Eu próprio falo comigo como amigo,
às vezes não tenho muito tempo
como agora
Aproveito e mando um abraço
já agora, melhor dizendo dois e as mãos
com que escrevo sobre o teclado
Depois volto à sensação do ritmo
sem sair
do prazer de escrever "entre nós"
T(tu+eu)eu,
Assim
«Os homens valem por diferentes modos, o mais seguro de todos é a opinião dos outros homens», “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, Machado de Assis.
(17.11.04)
Assim | 11.19.04 - 4:27 pm | #
*PARA, POIS, PORQUE...
soneto amigo... (à=a+a) amiga
Quem quiser viver a vida com fantasia
Pode-se encher de amor e maravilha
Enriquecendo toda a sua bela poesia
Deve é saber que não é uma ilha!?...
Não te doas amor das palavras dor
Poderem ser a rimar com sentimento
Que nunca fica quieto a ganhar bolor
Nem se queda parado num momento!
Prevenido o poeta previne a leitura
Com o corpo e alma da sua pessoa
Que ele próprio assume em figura
Para lá da retórica dos seus versos
Pois não se queda em sons que soa
P*orque sabe podem ser controversos
(16.11.04)
Assim | 11.19.04 - 4:35 pm | #
QUERER(ES)
I querer
um querer
e (i) querer
... querer sempre!
II querer
passar e passear
a quilha do osso
com que te ouço
a voar peito d’ave
III querer
sem pudor poder
imitar teu querer
IV querer
poder voltar amanhã!
Assim | 11.19.04 - 10:14 pm | #
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