sábado, novembro 20, 2004

comentários particulares

o tempo - de/s/de - o ínicio

3 Comments:

Blogger Francisco Coimbra said...

ir ao inicio resulta – procurar a nascente

sábado, novembro 20, 2004 4:19:00 da manhã  
Blogger Francisco Coimbra said...

{Comentários Particulares}
Por passos numerados.
PASSO(S)
1

21-10-2004 15:40:09

posse

à noite
o sol
se traveste
de luar
e (re)pousa
sobre
o corpo alvo
da moça
distraída
no quarto

[só a disposição... é minha]

#

«NO QUARTO
posse

à noite o sol se traveste
de luar e (re)pousa

sobre o corpo alvo
da moça distraída no quarto»

[limito-me a identificar o que não é meu!]

#

imagino o poema escrito
no seu quarto nu...
nem o imagino, imagino-a
a si!
e a posse surge as-
sim...
lendo as
palavras escritas
só depois leio: ela é (d)ele

[escrito sem escrever]

2

«Nascido em Pernambuco, criado pelo mundo afora. Esse sou eu. O resultado exato do que vivi.

Escrevo por necessidade. Não como ator-autor manipulando pseudo-palavras, pseudo-sentimentos, pseudo-vazios. Não como brincar com vida e letra e vomitar fedidos poemas abstratos, ocos, chocos.

Nasci palavra e vivo emoção. Sem eira nem beira. Uso e abuso das palavras de Childe Hassam: a arte deve agradar mais às emoções do que ao intelecto. Quando escrevo dou vazão às minhas emoções e sentimentos. Não à minha racionalidade. Aí mora meu prazer.»


[o a de a-no-ni-ma-to, anónimo acto...]

#

estreia
esta de ler
e poder escrever
aqui

um aqui
posto em verso
de em versos encontrar

palavras escondidas
quando respondo

às mesmas!?

@


#

«Tempo excêntrico» / completo


«Inexistente, relativo» / repleto de possibilidades
«atômico, quântico.» / da Arte e seus derivados
«Nano-limitado - para nós.» / no estádio onde se joga

(se a palavra escrita, articulada com a ideia SE, na poesia: SE/se)

sábado, novembro 20, 2004 1:56:00 da tarde  
Blogger Francisco Coimbra said...

3

Espero goste! Naveguei seu "Tempo excêntrico",
Assim

#

Amiga,
Provavelmente não escreveria esta frase que acabo de pensar, mas sendo “outro” deixo a frase na mesma como a passei/pensei:

Amiga de meu amigo meu amigo/a é: amiga do destino que nos apresentou!...

Para ficção, basta-me a realidade. Hoje pela primeira vez, comecei a ler e escrever num “grupo”, serve para guião. Dou-lhe a ler o meu primeiro email:

«Tempo excêntrico» / completo


«Inexistente, relativo» / repleto de possibilidades
«atômico, quântico.» / da Arte e seus derivados
«Nano-limitado - para nós.» / no estádio onde se joga

(se a palavra escrita, articulada com a ideia SE, na poesia: SE/se)

Espero goste! Naveguei seu "Tempo excêntrico",
Assim

[toda a ficção é ilimitada, fixemos este limite]

#

Nesta realidade, como na ficção, o privado é o que se divulga!
Seu,
Assim

P.S.: a personagem completa, aquela que ganha vida própria; nada pergunto, diz-me quando escreveres no blog para ir ver/ler.

#

SAUDADE / (IN)FORMA
depois de ler / logo quis saber
me deu vontade / fazendo a pergunta
de vir escrever / como é... duplix?

Minha SAUDADE é você, na (IN)FORMAção me encontro, duplix meu e seu!
Assim
(vou começar a assinar heterónimo, porque sim: assim, meu gozo, é “outro”)

A questão pode ser e é esta: duplix, triplix, multiplix, um só sendo vários, é (vá)lido!...?
Isto por causa da frase: «O duplix so existe a partir de um poetrix criado por outro autor»

Cibersaudações ao grupo!

[não havendo sinal de transcrição – só eu escrevi...]

#
De: «...»Data: Qui Out 21, 2004 11:13 pm Assunto: xcom ... - duplix - voto //e atônitos beijos
Data: Thu, 21 Oct 2004 11:26:36 -0300 (ART)
De: …
Assunto: bis in idem

bis in idem * ----------- adiv*


natimorta,// criatura
a esperança jaz//- acéfala qual tu.
em ventre esplendido...//o espanto nos cala.

...

[os nomes – no seu lugar...]

#

Pelos vistos é possível ser censurado, sem que me aperceba de... qual a razão? Não foi publicado o seguinte email:

SAUDADE / (IN)FORMA
(...)
Cibersaudações ao grupo!

Onde questionava o poder ou não ser considerado duplix, um duplix sem dupla de pessoas, um duplo poetrix feito por uma só pessoa.
Para além de censurado, sou apelidado de “criatura acéfala”? Ou, como entender o email seguinte?

#

a despedida perfeita
é a que acontece
quando já está feita,
sempre apetece!

ESTÁ FEITA

#

converso com a saudade falando-lhe de ti e acabo escrevendo a falar dela que me faz companhia até amanhã, dorme bem! Beijo :*

#

Era fácil que acontece-se e aconteceu, alguém escrevendo para mim não me escreveu. Pode isto ser fantasia para fazer poesia, generalizando «o poeta é um fingidor» do Pessoa às outras pessoas. Infelizmente Pessoa há só um, porque, também na Poesia há imitadores e poderiam ser muitos e todos e qualquer um, se lendo uma pessoa julgasse ler Pessoa ficaria pessoalmente feliz.
Vamos pois ao caso: perguntam a outro porque me criou outro, quando só a mim me deviam perguntar. Ou a Mim, o meu amor. Sim, nasci, como não podia deixar de ser, duma história de amor. Talvez Mim tenha sido um caso, um caso sério... De certo modo todos gostam de falar de si ou dos outros, parece diferente e é, vai dar no mesmo ponto: o que interessa.
Na verdade, se o que interessa ao escritor é escrever, que interesse terá no que escreve? Boa pergunta, pena não servir de resposta. Ainda falta escrever sobre o porquê de ser escritor, aquilo que seria se fosse o que desejaria ser. Escrevo como escreve quem souber ler e escrever divertindo-me com o que escrevo, razão que achei suficientemente boa para não precisar de outra tendo esta.
Não fomos feitos para ser quem somos, senão seriamos matéria. A experiência material do espírito é muito espiritual, razão suficiente para a considerar necessária, mesmo não a considerando suficiente. É o suficiente, para o que queria dizer, já escrevi. Falta completar este parágrafo, coisa pouca, levar esta linha até à linha seguinte. É nesta que quero terminar, sem terminar a resposta, apenas ter: ter-minar.

PORQUE ME CRIO? ou O QUE INTERESSA!

#

Vim até esta “lista” para escrever, assim me aceitem Assim. Vim para escrever a prosa necessária para criar um poeta, tendo consciência que um poeta só se cria através da Poesia. A substância deste substantivo ganha a sua subsistência escrevendo versos, assim ganha a vida. Assim terei de escrever, mas a audácia exige... A audácia não exige nada, nós é que temos de exigir a audácia! É o que estou a exigir de mim, existir para lá da Poesia. Não desejo ser uma coisa do género, procuro também ter prosa e fazer História. Dizem que esta nasceu da escrita, assim me desejo criar.

sábado, novembro 20, 2004 2:15:00 da tarde  

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